Não é só a pele: o coração também precisa de cuidados!

Todo mundo se preocupa com a aparência, afinal, é a parte visível de nossos corpos.

Mas, se preocupar com a parte que não vemos, nossos órgãos internos, também deveria receber atenção semelhante.

Por isso, fizemos uma listinha com 10  coisas simples que podem garantir um melhor e mais saudável funcionamento do seu coração.

Basta seguir essas recomendações e seu coração vai funcionar  bem melhor!

São coisas simples de fazer, e que se observadas com atenção, podem significar uma vida muito mais prazerosa, com muito mais qualidade.

1 - Diminua o Estresse

O colesterol alto, que causa a hipertensão e obstrui as artérias do coração, é um dos efeitos do excesso de estresse. A ansiedade aumenta a liberação de cortisol no organismo, hormônio que faz crescer a concentração de glicose no sangue, desencadeando problemas como diabetes, altos níveis de triglicérides e descontrole de colesterol.

Cada vez que você fica ansioso, a quantidade de radicais livres que passam a circular no seu organismo aumenta. Com a ansiedade, a presença dos radicais livres no organismo aumenta, podendo gerar o agravamento de problemas cardíacos. Isso porque eles interagem com o colesterol em excesso no organismo, formando placas nas paredes dos vasos sanguíneos, além de piorar certas doenças inflamatórias e causar envelhecimento.

Evitar o estresse nem sempre é fácil, mas alguns hábitos simples do dia a dia podem ajudar nessa batalha.

2 - Use Óleos Vegetais

Na luta para abaixar os níveis de colesterol, em vez de apenas restringir o consumo dos tradicionais vilões do coração (como as gorduras saturadas), você pode recorrer à ajuda de alguns mocinhos. O óleo de canola e o azeite de oliva são bons exemplos de alimentos que você deve incluir na dieta.

As gorduras monoinsaturadas presentes nos dois tipos de óleos vegetais ajudam a reduzir as taxas de LDL, o mal colesterol.

Já os óleos vegetais ricos em gorduras poliinsaturadas, como o de soja, girassol e milho, aumentam os níveis de HDL, considerado como bom colesterol.

A dica é, portanto, além de ficar de olho na quantidade de gorduras saturadas e trans, dar preferência aos alimentos com maior quantidade de gorduras mono e poli-insaturadas.

3 - Reduza o consumo de carnes

Embora seja preciso diminuir o consumo de carnes no geral, é indicado principalmente reduzir a carne vermelha, pois apresenta uma quantidade maior de colesterol. Ainda mais se conter capas generosas de gordura.

Porém, isso não significa que elas devem ser totalmente excluídas do seu cardápio. Controlando a ingestão dos outros alimentos fontes de colesterol, é possível ingerir carne vermelha até três vezes por semana.

No entanto, o fato de as carnes vermelhas oferecerem mais colesterol, no entanto, não faz com que os outros tipos de carnes possam ser consumidos à vontade.

Isso porque as carnes brancas e magras também possuem colesterol e, por isso, também devem ser dosadas.

Comer é muito bom, mas sem exageros, ok?

4 - Coma menos açúcar

Reduzir o consumo de açúcar é essencial para proteger seu coração.

Um estudo publicado no Journal of American Medical Association sugere que, assim como uma dieta rica em gordura pode aumentar os níveis de triglicerídeos e colesterol, a ingestão de açúcar também pode afetar as taxas de lipídios.

Para a realização do estudo, foram analisados os níveis de lipídios no sangue em mais de seis mil homens e mulheres adultos. Os pesquisadores descobriram que pessoas que consumiam mais açúcar tinham maior propensão de ter uma doença cardiovascular.

5 - Coma mais vegetais

Um importante estudo científico divulgado no periódico americano Circulation demonstrou que o consumo de proteínas de origem vegetal está associado à redução da pressão arterial, ao mesmo tempo em que confirmou estudos anteriores de que o consumo total de proteínas não aumenta os níveis de pressão sanguínea.

O ácido glutâmico, principal aminoácido encontrado nas proteínas vegetais, é um dos micronutrientes que ajudam a controlar a pressão arterial. Essa é uma das formas de se explicar a razão pela qual os vegetarianos têm menor tendência a desenvolver hipertensão arterial.

6 - Absorva vitamina D

Um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que 20% dos casos de hipertensão em mulheres estão associados ao descontrole dos níveis da pressão arterial em decorrência da falta de vitamina D no organismo.

Este nutriente pode ser encontrado em alimentos como a manteiga, gema de ovo, fígado, entre outros, mas sua principal fonte de absorção é a luz solar.

Portanto, 15 minutinhos de exposição ao sol são mais do que recomendados.

O nutriente também é importante no processo de absorção de cálcio e fósforo no intestino e na mineralização, ou seja, crescimento e reparo dos ossos.

7 - Durma bem

Estudos recentes apontam que cerca de 40% dos indivíduos hipertensos sofrem também de apneia obstrutiva do sono, alertando para uma relação entre as doenças.

A apneia atinge aproximadamente sete em cada 100 pessoas e a incidência é maior no sexo masculino.

Estima-se que 24% dos homens de meia-idade e 9% das mulheres são afetados pela apneia.

A doença caracteriza-se pelo ronco que segue em um mesmo ritmo, vai ficando mais alto e, de repente, é interrompido por um período de silêncio. Neste momento, a pessoa fica totalmente sem respiração, mas, logo o ronco volta ao ritmo inicial.

Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), Artur Beltrame Ribeiro, quem sofre de apneia do sono apresenta mais variabilidade da pressão e o aumento está ligado à lesão dos órgãos-alvo, como coração, cérebro e rins.

Além disso, uma noite bem dormida tem a ver com viver mais, de acordo com um estudo da Universidade de Warwick e da Universidade Federico II, na Itália.

De acordo com os pesquisadores, quem dorme menos de seis horas ou mais de oito ao dia tem 12% a mais de chance de morrer. Com a qualidade do sono prejudicado, crescem os riscos de acidentes, por conta da sonolência, e de ataques cardíacos em função do estresse.

8 - Beba Vinho

Um estudo publicado no “Public Library of Science One”, mostra que pequenas doses de resveratrol, um tipo de substância antioxidante presente nas uvas, em especial as tintas, protegem o coração contra o envelhecimento e reduzem os níveis de colesterol ruim, o LDL.

No entanto, não vale exagerar: uma taça de vinho por dia é suficiente para dar proteger o coração sem maltratar o fígado, por conta do teor alcoólico.

Saiba mais sobre isso clicando aqui!

9 - Diminua o consumo de sal

Pesquisas científicas já comprovaram a relação direta entre o consumo de sódio e a hipertensão arterial.

De acordo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o brasileiro consome em média 12 gramas de sal por dia, quando o recomendado seria limitar essa ingestão a 6 gramas.

Em geral, a quantidade é alta porque, além do sal contido no alimento industrializado, as pessoas não dispensam apelar para o saleiro durante as refeições.

O maior perigo do sódio é que ele está escondido nos alimentos, mesmo que você não se dê conta disso. Alimentos como fast-food, comida congelada, salgadinhos, biscoitos, refrigerantes, cereal matinal, embutidos, chocolate, carne bovina, leite e derivados contém boa quantidade de sódio que não costumamos perceber.

10 - Escove os dentes

Uma pesquisa feita por cientistas da Itália e do Reino Unido, publicada no site do Jornal da Faseb (do inglês, “The Federation of American Societies for Experimental Biology”), mostra que gengivas infectadas podem ser um fator de risco para desenvolver problemas no coração.

De fato, uma adequada higiene dental pode reduzir o risco de aterosclerose, derrame e doenças no coração, independentemente de outras medidas, como o controle do colesterol.

Saiba mais sobre isso clicando aqui!